quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A importância da prática de esportes para manter a boa forma

  • Andrew Diniz e Jhony Rodrigues


 

Entrevista com o Mestrando Parazinho do grupo Cultura Viva.
( Centro Educacional Capoeira Cultura Viva )




Profissão: Difícil Decisão


 As estudantes de Jornalismo Thaís e Patrícia entrevistando a Professora Ana Lúcia
  • Patrícia Nascimento e Thaís Bianchi     
     Final do ano e começa a borbulhar na cabeça dos jovens aquele dilema: Qual profissão seguir? A cada três jovens, dois não sabem o que desejam ser.  É complicado escolher e, muitas vezes, é difícil acertar na primeira. O momento é de conflito e dúvidas, pois é hora de escolher o futuro profissional. Mas calma, tudo tem seu jeito.
     Todo ano a Escola Municipal Pio X tem um projeto com a Professora Ana Lúcia, com a intenção de incentivar os jovens à escolher sua profissão ou pelo menos abrir sua mente para começar a pensar na escolha correta e que melhor se encaixa no seu perfil.

Foca Entrevista: - Há quantos anos a escola tem esse projeto do “Dia da Profissão” e como é feita essa dinâmica?
Professora Ana Lucia: Esse ano de 2010 completamos a 15° edição. Há 15 anos, desde que vim pra cá como orientadora educacional, fazemos esse trabalho do dia da informação profissional. Essa dinâmica é feita da seguinte forma: No primeiro bimestre, faço um levantamento em todas as turmas de 9° ano. Peço que eles escrevam num papel com seu nome, duas profissões que eles gostariam de conhecer. Esse ano são 7 turmas de 9° ano. Então, escolhi as 14 profissões mais votadas. Passado esse período de levantamento do interesse dos alunos, que é o principal, entro em contato com as instituições ou profissionais ou forças armadas, isso mais ou menos um mês antes. Depois que já tenho a definição de quem virá, faço quinze dias antes do evento a inscrição dos alunos. E no dia da Informação Profissional, os alunos recebem um crachá, eles são credenciados para saberem para que sala irão, nessas salas ficam um grupo de várias turmas que escolheram aquela profissão. Em cada sala colocamos dois profissionais de áreas diferentes, por exemplo esse ano, colocamos um veterinário e um advogado, um da área biomédica e um da humanas. Mas antes dos alunos se dirigirem as salas eles vão ao auditório, onde os profissionais são apresentados, a professora de educação física com o grupo de dança fazem uma apresentação e a direção diz algumas palavras de incentivo! E também fazemos a noite da Informação Profissional, pela terceira vez no PEJA, Programa de Educação de Jovens e Adultos.

F.E : - Todo ano a escola também faz teste vocacional com os alunos do último ano do ensino fundamental, como ele é feito? 
Professora Ana Lucia: Cada ano tem uma dinâmica, esse ano eu optei pelo seguinte: depois do dia da Informação Profissional, eu coloquei no mural um aviso para que os alunos me procurassem. Os interessados agendam comigo um horário, seja no recreio, na hora da saída, enfim, e nós fazemos então no laboratório de informática.

F.E: - Como os alunos reagem ao participarem desse projeto?
Professora Ana Lucia: Em geral, eles se interessam bastante. Às vezes alguns alunos, no primeiro momento, ou dizem que não tem opção ou colocam alguma coisa de brincadeira, depois no dia a gente percebe que um ou outro falta, mas a maioria vem e eles se sentem muito valorizados! É o assunto do dia, ninguém quer sair de sala, o tempo passa e eles nem percebem. Eles ganham dos profissionais, não só a orientação para o mercado de trabalho ou para a profissão, mas eles vêm um projeto de vida e é muito interessante que muitos dos profissionais mesmo sem combinar, falam do testemunho de vida deles, de buscarem concretizar seus sonhos, é uma lição de solidariedade, humanidade e os alunos percebem muito os valores humanos na fala dos profissionais, eles ficam muito interessados e animados. O bonito que tem sido agora é que já são 15 anos, e encontramos ex-alunos que começam a lembrar daquele dia, que escolheram tal profissão porque assistiram a palestra. A gente consegue colher, como estou colhendo agora uma grande experiência, o advogado convidado este ano, é um ex-aluno, ele passava aqui na escola e dizia que quando tivesse o dia da Informação Profissional ele gostaria de falar, ele viveu essa experiência e quis compartilhar com os colegas.

     O Aluno do 9° ano, Douglas Melo da Costa diz que o dia da profissão é muito importante “Você pode escolher profissões que te interessam seguir e outras que você também quer conhecer por curiosidade. Eu escolhi as áreas de Psicologia, Aeronáutica, Arquitetura e Medicina. Achei muito legal o que os profissionais disseram, mas eu gostei mais da palestra sobre a Aeronáutica que foi dada por um Comandante. Foi um dia bem divertido na Escola”, diz Douglas.
    No meio de quem está em dúvida, há também aqueles que iniciaram em uma carreira e depois trancaram e reiniciaram em uma nova área, é o exemplo de Gleice Vargas da Unidade de Bonsucesso. Ela fez quatro períodos de graduação em Educação Física, largou e decidiu fazer Publicidade, onde está cursando hoje o 2º período.

F.E: Porque você abandonou o curso de Educação Física e optou por fazer Publicidade?
Gleice: Eu não estava mais me identificando, sabe quando você não se interessa mais por aquela ”coisa”? Desde pequena eu praticava esportes e quando você chega á faculdade, tem que estudar, as matérias ficam chatas, então eu decidi esfriar a cabeça por um semestre, mas antes de entrar fiquei em dúvida entre Marketing e Publicidade, optei pela segunda opção, vi a grade, achei legal e to gostando , não pretendo mais mudar não. (risos)

F.E: Ao terminar essa carreira, pensa em retomar a que você parou?
Gleice: No momento não, mas quem sabe um dia, isso ainda é uma constante pra mim pois eu quero fazer outras faculdades também.

    As dúvidas a respeito de que profissão seguir são normais. Mas tem como você amenizar um pouco essa situação, através de testes vocacionais e projetos inspirados em profissões, como palestras e debates a respeito de várias áreas, como é feito na Escola Municipal Pio X e é claro por seu interesse próprio em pesquisar qual profissão  melhor se adapta ao seu perfil.
                        
                                O Teste Vocacional pode ser feito através do site: 
                                      http://www.oportaldosestudantes.com.br/
     
                       

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eleições 2010 - Importantes Escolhas


  •  Patrícia Nascimento e Thaís Bianchi
  Entrevistamos Alunos da Unisuam a respeito das eleições. Escolha de canditados, avaliação dos critérios pra essa escolha e o que eles esperam dessas eleições que Acontecerá domingo, dia 03 de Outubro.

Agradecimentos:
Daniel, aluno de Publicidade
Leandro, aluno do Jornalismo
Fernanda, aluna de Serviço Social
Elson, aluno de Serviço Social
 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Abandono do Parque dos Patins



  • Por Rose Nunes
Matéria sobre o abandono do Parque dos Patins, na Lagoa (RJ) e entrevista feita com Jaqueline, pedagoga e frequentadora do parque.

domingo, 26 de setembro de 2010

Entrevistando um nerd blogueiro


  • Por Lucia Gonzalez e Rose Nunes
O entrevistado assina pelo nome de Luigi, tem 37 anos, convive com a informática desde 1988, é paulista e criador do blog Si14 .
Tem como hobby fotografia, eletrônica e outras nerdices.
Gosta de cinema, quadrinhos e games, mas a sua maior paixão, depois da esposa e do filho, é a tecnologia.
Segue a entrevista que Luigi concedeu à nossa equipe, contando a história do nerd que virou blogueiro e sempre esteve familiarizado com assuntos tecnológicos, desde os primórdios.

Foca Entrevista: Há quanto tempo você é blogueiro?
Luigi: Desde setembro de 2008 - há dois anos.

F.E.: De onde vem o nome do seu blog e qual assunto ele aborda?
Luigi: É um blog sobre nerdices, notícias e artigos sobre tecnologia e cultura geek/nerd. O nome vem do silício, elemento usado nos chips eletrônicos. O silício tem o símbolo "Si" e é o elemento número 14 na tabela periódica, por isso o nome do blog ficou Si14.

F.E.: Por que você decidiu criá-lo?
Luigi: Sempre gostei de assuntos relacionados à eletrônica, informática, tecnologia e diversas outras ciências. Eu queria dividir um pouco dos meus conhecimentos, descobertas e experiências. Por isso criei o blog.

F.E.: Qual a seção que mais gosta em seu blog?
Luigi: É a seção chamada "Area 51" onde faço e publico experiências diversas.

F.E.: Quanto tempo por dia você dedica ao blog?
Luigi: Atualmente, cerca de 2 horas a 3 horas por dia, atualizando notícias, criando novos recursos ou planejando algo.

F.E.: Você tem alguma parceria com algum outro blog?
Luigi: Não oficialmente, mas posso citar o blog mataleone, que já me cedeu uma de suas ilustrações para eu utilizar em um dos meus boletins de notícias. Fora isso, tem o Ovelha Elétrica
e Ômega3, apenas com troca de links.

F.E.: Cite três blogs que sempre lê.
Luigi: DVICE (novidades, artigos e links sobre tecnologia), Smashing Magazine (webdesign) e Quicktime
(trailers de lançamentos do cinema)

F.E.: O que você mais detesta e mais gosta em blogs?
Luigi: Gosto de artigos interessantes e originais. Não gosto de rixas bobas do tipo SP vx. RJ, Microsoft vs. Linux etc.

F.E.: O que nunca deve-se fazer com um blog, na sua opinião?
Luigi: Publicar pornografia de nenhum tipo e material pirata para download, como filmes e softwares.

F.E.: Um blog, na sua opinião, pode trazer retorno financeiro?
Luigi: Pode, mas há muito sangue, suor e lágrimas antes de "pingar" o primeiro níquel.

F.E.: Quais os planos para o futuro?
Luigi: No terceiro ano de vida o Si14 vai se tornar mais aberto à comunidade. Está prevista a criação de um fórum, um repositório colaborativo de livros e filmes, uma seção especial de sci-fi e outros recursos mais interativos.

F.E.: Qual a dica que você dá aos iniciantes que querem criar um blog?
Luigi: Façam uma boa pesquisa sobre o assunto (criação de blogs), e principalmente se for para ganhar dinheiro, leiam mais ainda e façam um bom trabalho de planejamento. Planejar é muito importante.

Estandarte vivo da Ética


  • Por Lucia Gonzalez e Rose Nunes
Estanislau Alves de Oliveira, 74 anos, nasceu em Recife e graduou-se em contabilidade, porém tornou-se jornalista nos anos 60 após estagiar durante dois anos na área de esportes da Rádio Clube de Pernambuco e fazer uma prova para obter o registro da profissão, conforme a lei permitia na época. Após trabalhou no jornal Última Hora, de Recife e em 1964 veio para Rio tentar trabalhar como jornalista, fugindo da repressão que sofreu por lá, mas não conseguiu ser aceito em nenhum jornal. A salvação foi trabalhar como contador durante 10 anos, só voltando ao jornalismo no final da década de 70. Trabalhou no O Jornal, Diário de Notícias, O Dia, O Globo, Jornal do Brasil, além dos departamentos de rádiojornalismo da Rádio Globo, Rádio Tupi e Rádio Mauá. Atualmente é diretor administrativo da ABI e faz parte do Conselho Deliberativo da mesma.
Do tempo em que jornalismo era um dom, Estanislau conversou com a nossa equipe sobre história, postura jornalística e ética na profissão.

Foca Entrevista: Segundo o código de ética do jornalista, o profissional tem compromisso com a verdade dos fatos?
Estanislau de Oliveira.: A ética do jornalista é um compromisso fundamental e se por acaso não houver a ética o jornalista tem que responder. Todo jornalista consciente não abre mão da ética. A verdade dos fatos. Tanto que nós temos um ABC do jornalismo, nós ouvimos as partes quando há uma denúncia: o denunciante e o denunciado. A ética manda isso.

F.E.: Você denunciaria um colega seu, em prol da ética da profissão, se soubesse que ele plantou um fato que não aconteceu na realidade?
E.O.: Claro que sim. Denunciaria o colega, porque não? Se fere princípios, sobretudo da dignidade. Não tem que ter corporativismo. Tem que ser denunciado sim. Há muitos exemplos de denúncia desse tipo.

F.E.: Você omitiria algum fato de interesse público para beneficiar algum amigo ou parente seu?
E.O.: Não, de forma alguma. É o seguinte, o jornalista é, sobretudo, um prestador de serviços à opinião pública. Não pode haver nepotismo. De forma alguma, não! O profissional que faz isso se arrisca e fere o código de ética.

F.E.: As “derrapadas” éticas da imprensa podem ser justificadas pela pressa que normalmente ocorre na atividade do jornalismo?
E.O.: O homem é inerente ao erro; é inerente à derrapadas e nem sempre pode ser justificada pela pressa. Evidentemente que existem as derrapadas propositais.

F.E.: Onde ocorrem os maiores desvios éticos da imprensa, na edição ou na apuração?
E.O.: Na apuração, com certeza. Se bem que existem também casos de má edição, na hora de fechamento, de corre-corre, pode acontecer. Mas, na maioria dos casos, se dá na apuração.

F.E.: Na sua opinião a ética nasce com a pessoa ou é formada ao longo da vida?
E.O.: Eu acho que isso é muito pessoal. É como um dom. Tem pessoas que não tem nenhum compromisso com a ética, não tem. Aí envolve talvez a sua formação como pessoa, a estrutura familiar, talvez a religião também. A ética tem essa facticidade. É engraçado, você vê pessoas muito humildes morando na favela que tem muito mais ética, muito mais dignidade do que esses medalhões aí.

F.E.: A ética do jornalista é a mesma do cidadão comum?
E.O.: Não. Porque, veja bem, o jornalista tem um compromisso, ele escreve pra milhões de pessoas; ele tem que ter uma ética mais apurada que a do cidadão comum. É muito mais grave um jornalista fugir de sua ética do que um cidadão. O cidadão comum, sem ética, prejudica alguém. O jornalista prejudica a milhões.

F.E.: O livre exercício da profissão é tão livre assim ou existem diferenças entre teoria e prática?
E.O.: No Conselho Deliberativo, nós estávamos debatendo isso, a questão da liberdade de imprensa. A rigor, a liberdade de imprensa não existe. Liberdade de imprensa, pro dono do jornal, existe sim. Tanto que o jornalista, pra empresa em que ele trabalha, não tem a sua liberdade plena. Eu, por exemplo, já tive matérias minhas apuradas, em que ao chegar à redação, não foram publicadas porque havia os interesses financeiros de anunciantes. Aconteceu com um colega meu, do jornal O Dia, quando houve há muitos anos atrás um incêndio no depósito da Brahma, onde é a prefeitura hoje em dia. Houve um incêndio e morreram dois operários. Toda a imprensa foi cobrir, todo mundo escreveu. No dia seguinte não saiu uma linha de ninguém, em nenhum jornal. Em compensação, saiu uma folha inteira de publicidade da Brahma. Isso, numa democracia capitalista, é quase impossível o jornalista ter a sua liberdade. Quando tem é quando ele vai escrever pra um jornal de bairro, por exemplo. Fora isso, não tem.

F.E.: E esses jornais alternativos?
E.O.: Esses são mais livres. Inclusive nós estamos defendendo mais verbas de publicidade oficial, porque há mais confiança no jornal alternativo do que nos jornais da grande imprensa.

F.E.: Você publicaria uma matéria, obrigado pelo seu superior, divulgando detalhes pessoais de alguém, caso prejudicasse aquela pessoa?
E.O.: Não publicaria, de forma nenhuma. Nesse caso a gente sabe que tem jornalistas que até sacrificam o emprego e não o fazem. É evidente que há exceções, mas há jornalistas que perdem o emprego, mas não se submetem a isso, de forma nenhuma.

F.E.: Até que ponto a privacidade de alguém pode ser invadida em prol de uma matéria jornalística?
E.O.: Isso que se faz por aí fere os princípios (paparazzi). A sua privacidade está na Constituição do país. O direito a sua privacidade também, por que não? A não ser em caso de uma denúncia. Deve existir aquela barreira. É a questão da consciência. Se a pessoa sabe que não quer falar por algum motivo ou porque vai ser prejudicada isso deve ser respeitado.

F.E.: Na sua opinião a sociedade pode acreditar na imprensa?
E.O.: Em tese, sim. É aquele negócio, existe aquela frase: “no mundo do relativo não há lugar para o absoluto”, “a arte de crer é a arte de duvidar”. Mas é fácil você perceber no seu dia-a-dia uma inverdade da imprensa. Aquela informação que você sente na pele e logo diz que há alguma tendência. Em princípio o jornalismo sério será isso. Um dia será. A ABI luta há mais de 100 anos. A gente está aqui para isso.

Educação: Como mudar?

  • Andrew Diniz e Jhony Rodrigues


Os medidores do ENEM nos revelaram dados preocupantes, o ensino do estado do Rio de Janeiro teve uma das piores colocações no exame. Há quem diga que as escolas e professores não são os culpados e jogam a responsabilidade para a falta de comprometimento dos alunos. Nossa equipe procurou o movimento estudantil de Piabetá para saber o que pensam os jovens em relação aos estudos e a seus direitos.
Conversamos com Mauricio Junior, presidente do Movimento Estudantil Livre (MEL), para descobrimos o que vem acontecendo com os estudantes.

Foca Entrevista: Em que consiste o Movimento Estudantil Livre?
Mauricio Junior: Na formação e participação de um grupo de pessoas, não só estudantes, que acreditam que com a mobilização e projetos de médio e longo prazo podemos ajudar na melhoria de problemas enfrentados pelos estudantes.

F. E.: Quando foi fundado e que motivo te levou a fundar o MEL?
M. J.: Foi fundado no dia 10 de junho de 2006, fundei porque percebia através de comentários de estudantes que o 6º distrito (Piabetá) já devia contar com uma faculdade pública, porém como não vi nenhuma ação concreta para uma conquista, neste sentido, resolvi fundar o MEL com este objetivo.

F. E.: Sabemos que a maioria dos jovens estudantes não se interessa por seus direitos. Como você pretende conscientizar os estudantes da importância da educação e do conhecimento dos seus direitos ?
M. J.: Acredito que a informação sobre nossos direitos é  peça chave neste processo de conscientização, temos como base a constituição que diz que o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, se começarmos a conscientização em cima da constituição que guarda nossos direitos e deveres já será um passo positivo neste sentido.

F. E.: Que fatores você acredita que geraram esse desinteresse, pelo estudo e pelos direitos, nos jovens?
M. J.: Uma série de fatores. A começar pelo bombardeamento que mídia exerce sobre nossos jovens; a eles não interessa que os jovens descubram seus potenciais, seus direitos, sua capacidade. Afinal querem mantê-los escravos para a manutenção de suas inúmeras fortunas, nos querem para servi-los como grande massa de manobra.

F. E.: Como você está fazendo para levar os ideais  do movimento aos estudantes e quais dificuldades está tendo?
M. J.: Criamos a cerca de um ano o departamento de comunicação e nesta pasta foi criada a radio.com web radio. A idéia é aproximar os jovens do nosso projeto, já que hoje a internet é a mídia preferida da maioria esmagadora dos jovens, e, até aqui, tem nos dado um bom retorno no sentido de propagação do projeto “Piabetá faculdade já!”.
Hoje, nossa maior dificuldade é a falta de apoio financeiro de empresas para alavancar ainda mais o projeto.

F. E.: Você tem alguma mensagem que gostaria de transmitir aos jovem?
M. J.: Temos algo muito importante a fazer na vida, somos parte das soluções dos problemas mais graves que destroem nossa sociedade, precisamos assumir nosso papel, precisamos cobrar mais, e nos conscientizar que a mudança só começa de verdade quando mudamos nós mesmos. Mudar é permitir que a omissão outrora se transforme em coragem para acertar, é nisso que eu acredito e por isso decidi sair da omissão sem razão.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A VEZ DE MARIANO

  • Cassiano Carvalho

Finalmente o lateral-direito do Fluminense Mariano recebeu a primeira chance na seleção brasileira.O técnico Mano Menezes convocou a seleção na manhã desta quinta-feira, num hotel na zona sul do Rio de Janeiro, para dois amistosos na Europa, ainda sem adversários definidos.

O jogador do Fluminense vem se destacanto a muito tempo no campeonato brasileiro, os comentáristas esportivos já pediam a muito tempo a convocação do jogador.Mariano chegou ao tricolor no início de 2009, contratado pelo então diretor de futebol Alexandre Farias, o mesmo que demitirá o jogador 4 meses antes no Atlético-mg por indisciplina.O jogador deu a volta por cima e hoje é premiado pelo 
técnico Mano Menezes com sua primeira convocação para a seleção principal.

Acordado nesta quinta-feira com a notícia de que iria vestir a Amarelinha pela primeira vez, Mariano ainda não acredita que o sonho esteja se realizando.

- Estava dormindo no momento da convocação, pois estamos concentrados para o jogo contra o Atlético-MG. Quando recebi a notícia, nem soube o que falar. A ficha ainda não caiu, mas estou realizando um sonho de infância e sei do tamanho da responsabilidade que é defender a Seleção Brasileira. Vou fazer de tudo para agarrar essa oportunidade e retribuir a confiança de Mano Menezes no meu futebol.

Segue a lista de convocados:

Goleiros:Victor (Grêmio),Jefferson (Botafogo),Neto (Atlético-PR)

Laterais:Daniel Alves (Barcelona),Mariano (Fluminense),André Santos (Fenerbahçe),Adriano Correia
(Barcelona)

Zagueiros:David Luiz (Benfica),Alex (Chelsea),Thiago Silva (Milan),Rever (Atlético-MG)

Volantes:Lucas (Liverpool),Ramires (Chelsea),Sandro (Tottenham),Elias (Corinthians)

Meias:Carlos Eduardo (Rubin Kazan),Philippe Coutinho (Inter de Milão),Wesley (Werder Bremen),Giuliano (Internacional)

Atacantes:Alexandre Pato (Milan),Robinho (Milan),André (Dínamo de Kiev),Nilmar (Villarreal)